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Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva

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História

Rio Maior

17327-200.png   Vídeo de apresentação de Rio Maior

Terra de fronteiras, a região do rio Maior foi também, desde sempre, terra de passagem: de norte para sul, do interior para o litoral. Rio Maior foi igualmente terra de fixação de vários povos e múltiplas culturas. A opção pela fixação está ligada às condições naturais que a região oferece: a exploração mineira e a produção de cereais, vertentes principais dos fluxos de homens e capitais que constituem a matriz riomaiorense.

A Villa Romana, casa típica de rico mercador, implantada à beira do rio no início do séc. III, constitui o núcleo a partir do qual se estrutura a aldeia, a vila e hoje cidade de Rio Maior.

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A presença moçárabe que se seguiu à época atrás descrita, mais nítida nos Silos e Forno Cerâmico, na freguesia de Alcobertas, espelha a profundidade das ligações que ambas as civilizações, tão diferentes e distantes no tempo, foram capazes de imprimir no território.

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Aquando da fundação da nacionalidade, a região aparece disputada por vários poderes, desde a Ordem Militar dos Templários (1146) à Ordem Monástica de Cister, ligada ao Mosteiro de Alcobaça (1153), passando pela autoridade Régia e, sobretudo, a Municipal.

É ainda da Alta Idade Média a primeira referência à terra e à região, num documento de venda de um talho das salinas, atual ex-libris do concelho. O referido documento, regista a transação, de um particular para a Ordem do Templo, realizada em 1177. Desde então, e até hoje, muitos foram os seus titulares e muito trabalho de agricultores, tornados salineiros, têm sustentado as safras sazonais que, de abril a setembro, cobrem de branco a terra parda com a antiquíssima e artesanal arte.

Há notícia da passagem e estada de D. Fernando, rei de Portugal, e de D. Pedro, duque de Coimbra, regente do reino, a caminho da batalha de Alfarrobeira (1449) às portas de Lisboa, onde viria a falecer. Os impulsos destas estadas régias numa aldeia de tão pequenas dimensões repercutem-se de imediato e trazem ao burgo mais gente e mais movimento nesta encruzilhada de caminhos. O Numeramento de 1527, primeiro ‘censos’ da nação, dá cerca de uma centena de vizinhos, o que não deixa de ser significativo. Cerca de cem anos depois, em 1619, continuamos a ver esse crescimento traduzido agora pela fundação de uma albergaria régia.

As guerras da Restauração (1640-1667), que se seguem à expulsão dos representantes de Filipe III, distinguem o capitão de ordenanças João de Saldanha e Sousa, antepassado dos Condes de Rio Maior, e permitem a institucionalização de nova sede de Concelho em Azambujeira, elevada que fora à categoria de Vila pouco tempo antes. Nos duzentos anos seguintes a aldeia e freguesia de Rio Maior, deixando de fazer parte do Termo de Santarém, passa a pertencer à nova circunscrição municipal.

Seguem-se, na listagem abaixo, algumas datas marcantes para esta região:

1177 – Documento mais antigo do concelho «Doacom de salinas e Rio Mayor»;

1633 – O lugar de Rio Maior passa a pertencer ao Concelho da Vila de Azambujeira;

1759 – Fundação da Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior;

1761 – Criação da Feira Anual (atual Feira da Cebola);

1789 – Estrada Real de D. Maria I (Lisboa – Rio Maior – Alcobaça – Coimbra);

1803 – Criação do título de Conde de Rio Maior (João V.S.O. Juzarte Figueira e Sousa);

1834 – D. Miguel (rei absolutista) pernoita nas vésperas da batalha de Almoster;

1836 – Criação do Concelho de Rio Maior;

1837 – A Câmara Municipal é instalada no edifício da albergaria;

1869 – Fundação do Grémio de Instrução e Recreio Riomaiorense;

1870 – Reconstrução do Hospital da Misericórdia;

1878 – Fundação da Escola Primária da Vila;

1880 – Inauguração do Teatro Riomaiorense;

1886 – Fundação da Escola Municipal Secundária;

1892 – Fundação da Associação dos Bombeiros Voluntários de Rio Maior;

1893 – Fundação de «O Riomaiorense», primeiro jornal de Rio Maior;

1916 – Registo da Mina de Lignite do Espadanal;

1920 – Constituição da Empresa Industrial Carbonífera e Eletrotécnica Lda, Concessionária

das Minas do Espadanal;

1924 – Criação da Escola Comercial Municipal;

1928 – Eletrificação da Vila de Rio Maior;

1935 – Inauguração do Matadouro Municipal;

1945 – Inauguração da linha férrea Rio Maior-Vale de Santarém (transporte de carvão);

1946 – Início da exploração de areeiros;

1955 – Início da laboração da Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal;

1957 – Fundação da empresa «Carnes Nobre»;

1969 – Encerramento das Minas do Espadanal;

1972 – Fundação da União Desportiva de Rio Maior;

1978 – «Renascimento» do Coral e Orquestra Típica de Rio Maior;

1983 – Descoberta de vestígios de uma villa rustica romana, denominada, Villa Romana de Rio Maior

1985 – Rio Maior torna-se Cidade;

1992 – Inaugurado o novo edifício dos Paços do Concelho.

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